quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quem sou eu? Desde que tenho orkut tento responder essa pergunta... Já coloquei um milhão de coisas aqui, mas acabei descobrindo que o máximo que é possível colocar aqui é "qual meu trabalho" e coisas do tipo. Quem sou eu? O fato de a minha idade escrita aqui ir mudando, me leva a concluir que é impossível responder quem sou eu. Sem personalidade? Nada disso. Simplesmente, ninguém consegue responder isso, a menos que se prenda naquilo. Aliás, você pode até se limitar ao se definir, mas as surpresas, conquistas, presentes ou derrotas, decepções e frustrações fazem você perceber que a gente nunca é, de verdade, aquilo que respondemos aqui. Sempre que achei saber quem era eu, algo me provava que eu estava errado. Hoje, prefiro deixar a vida me levar, sem me apegar em "quem sou eu". Louco, né? Assim, muitos me definem. Se sou louco, não sei... Sei que chega uma hora, em nosso caminho, em que vemos uma placa de boas vindas... "Bem vindo ao mundo real". Por isso, estou escrevendo essas linhas malucas. Chega uma hora, em que você percebe que as pessoas que você mais ama (amou) são as que mais fizeram você chorar. Chega uma hora em que você percebe que a coisa que você mais ama, o rádio, por exemplo, é o que mais fez você chorar. Ah, como eu queria aprender a não amar... Não quero odiar, mas "o amor é uma dor". Isso só o tempo comprova mesmo. Sonhos, são ótimas coisas para quando se está dormindo. Realidade, é viver os presentes de Deus, valorizando as coisas simples da vida, e perceber que só as coisas simples e humildes são de Deus. Felicidade, é algo que só se conquista ao lado de Cristo. Literalmente. Pois o mundo existe para nos testar se merecemos mesmo felicidade. Repito, lá em cima. Hoje (acho que) entendo porque a juventude é uma fase legal. A gente sonha em ser rico, famoso, ter conforto e tal... Ah, se eu tivesse uma lâmpada mágica... Se antes pediria para ser dono de rádios, mansões etc, hoje tudo que eu queria é o perdão de quem eu magoei (geralmente pessoas que eu amo), ter uma família santa, humilde e feliz (a possível nesse mundo) e só. Isso parece a carta do cara do Realengo, né? Relaxa. O que me corrói é o amor, não o ódio. Sem sentido, né? Pois tô escrevendo sobre mim. Se fosse uma reportagem, eu organizaria o texto, mas não há jornalista no mundo que consiga dar sentido a um texto sobre mim. Mas o importante é viver um dia de cada vez. (Antes eu planejava. Correr o risco dos planos irem pro ralo? Ah, chega! Então vou parar de escrever agora. Tenho que trabalhar. Mesmo sabendo que tudo isso é ilusão, o dinheiro ajuda, né? Em resumo, não sei responder "quem sou eu".